domingo, 29 de julho de 2012

O primeiro amor ninguém esquece...

Dizem que não se deve voltar ao passado.
mas te encontrar
te ver e relembrar é outro caso.
Como posso te esquecer
Se o que sinto por você
eu sei que não tem fim.
Amar como a gente amou
só acontece uma vez.
É por isso que eu não consigo te esquecer.
Não posso apagar da minha mente 
O que meu coração ainda sente
e este amor que eu tenho por você.
Nem me importa o tempo.
Nem mesmo o passado.
Meu desejo ainda é terminar meus dias com você.

Lembrança do esquecimento

   Agora, estando no lugar onde estive quando não era o mesmo lugar, paro e penso... Esse aroma me vem à memória e faz reviver as lembranças que antes me era o presente, puro e simples presente.
Faz mais de um ano que você se foi, que deixou saudades, que nos deixou aqui nesse mundo sofrível e amargo. Faz mais de um ano que você está em um lugar melhor, onde não há nada de mal, nem dor, nem sofrimento...
   Tudo é tão igual. Nossas falas, gestos, vontades, manias... Acho que são coisas da vida mesmo, que as pessoas têm que passar pra ver como dói, como o sofrimento é constante e amargo. Sucumbido pela dor de não estarmos partilhando do mesmo ar, vivo intensamente como se fosse meu último dia de vida, ainda me lembrando perfeitamente das coisas que ora foram vividas, ora esquecidas, mas sempre com um resquício considerável nos tornos
   Aqui, neste pequeno ambiente, dentre as cadeiras, livros, papéis, fios, está ainda sua lembrança. Hoje, mais do que nunca, pude senti-lo aqui. Em um tom de medo e desespero minha mente cruza passado com presente, e então me traz a mente as memórias de um ser. Ah, se pudessem entender o que é. Se pudessem ao menos ser 'eu' um pouco... Entrar em meu corpo tomar as rédeas viver viver viver viver ritas espernear com um tom de medo e desespero por sentir algo que já foi e... Ah se pudessem. Mas não podem, e devo me contentar com a falsa sensação de haver pelo menos um igual à mim que pudesse me entender, que fosse como eu e que eu pudesse ouvir conselhos e broncas. Mas você foi antes que eu pudesse me conhecer, antes mesmo de eu saber o que era ser você.
   E assim, com esse aroma no lugar que fora seu dormitório um dia, estou com meu piano, meus livros, cadernos e lembranças, cacarecos mimos e desenhos, milhares de partituras e um só sentimento: a saudade...

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Te querer...

Não sabia que eu podia sentir saudades de alguém que eu nunca vi... nunca toquei.
Queria eu poder ver seus olhos e tocar sua pele.
Ah, garoto... Você me encanta.

É tão estranho te querer,
pois sei que está longe,
mas mesmo assim te sinto perto
perto de mim.

Quero poder ter abraçar,
te beijar,
olhar esse seu rosto lindo e meigo
te abraçar ao menos...

Quero tanto,
mas nem te conheço.
Desejo tanto,
mas distância não é e nunca foi problema,
pros que sonham,
pros que acreditam na amizade,
pros que vivem intensamente amando cada segundo,
pros que sabem o que é o melhor da vida,
pros que querem
de qualquer forma.

Por isso eu diria em alto e bom som
que te quero,
te quero muito,
meu Tom.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Distância

   "A distância é uma maldição, maldição que veio junto com a internet..."

Ah, se eu não estivesse tão longe de você.
Se eu pudesse te ver todos dias,
ou ao menos ouvir sua voz e te abraçar,
ou pelo menos saber que vou te ver.

Internet, relação, sentimento.
Desde quando isso fez sentido?
-Desde agora...

E continua a deprimente busca pelo ser,
a tristeza, a carência, o querer.
Querer te ter,
querer abraçar, beijar, cantar pra você.

Loucura e distância,
é o que me faz te querer.
Queria eu poder estar perto de você
tão perto quanto está sua cama,
tão perto quanto está sua casa,
tão perto pra estar com você.
As peças que o destino pregam em nós é pra aprendermos,
e crescermos como gente.

MAS EU NÃO QUERO CRESCER!!!

E o que vai fazer? O que faz?
Desejo sem poder,
espero mesmo sem saber quando vai chegar,
alimento um desejo vão,
desejo um alguém,
um algo mais.
Sei que nada sei,
e de nada quero saber.
Pois tudo que eu queria,
é estar com você...

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Não sei o que há de errado comigo desta vez... Me sinto tão vazio e sem amor, me vendo a qualquer um que aparece, com medo de ser só me acabo em pensamentos vazios e sem nexo. Pela primeira vez em muito tempo tive medo de sair lá fora, de encarar o meu jardim e as árvores, de ouvir os uivos dos cães, de encara a mim mesmo como um ser existente. Não falo nada com nada, não penso em nada direito e tenho receios quanto ao meu futuro...
Sinto falta de um alguém na minha vida, que me ame e que prove isso, que esteja comigo em qualquer momento, que deite comigo e me abrace, que olhe em meus olhos e diga a verdade. Sinto falta da minha vida que outrora fora um espetáculo visto por meus olhos, toda aquela pressão que eu recebia, tanto do namoro quanto do piano quanto dos meus pais...
Amigos tenho os melhores, de nada posso reclamar da minha vida. Tenho onde viver, como bem, recebo apoio dos meus pais (o apoio essencial que os pais dão ao filho), tenho uma situação financeira estável, mas ainda continuo nesse infeliz e maldito complexo de felicidade. Nesse momento minha mente está confusa, minha criatividade está extremamente abaixo do normal, como se algo ou alguém tivesse desligado minha mente e todos meus receptores de sentimento.
Ah como eu queria não estar aqui agora... Queria poder estar bebendo e conversando com meus amigos em uma roda, na varanda de um edifício, olhando para o pôr do sol, e depois para o nascer do sol. Queria tantas coisas que não estão em meu alcance, queria tantas coisas que não posso.
Dificilmente alguém vai me entender, assim como nem eu me compreendo agora.